Pedra da Macela

Pedra da Macela é uma montanha brasileira situada na Serra do Mar, exatamente na divisa entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

O seu pico está localizado no ponto limítrofe entre os municípios de Cunha, São Paulo e Paraty, Rio de Janeiro.  O acesso para a trilha que leva a seu cume se encontra no municipio de Cunha, às margens da antiga Estrada Real (km 65 da rodovia SP-171).

No topo desta montanha há uma instalação pertencente a companhia energética Furnas, com diversas antenas de retransmissão de ondas de radiofrequência, as quais realizam a comunicação com as usinas nucleares de Angra dos Reis. Por tratar-se de propriedade privada, o acesso do turista é vetado nas áreas pertencentes a esta empresa.

Etimologia

O nome da Pedra da Macela originou-se do fato de existirem diversos arbustos de Macelas silvestres em suas encostas. O florescimento destas plantas ocorre entre os meses de março e maio, chamando a atenção devido a suave coloração amarelada que toma conta das bordas da trilha que leva ao topo da montanha.

Altitude

Localizada em um trecho da Serra do Mar conhecido como Serra da Bocaina, a Pedra da Macela apresenta altitude de 1840 metros, sendo considerada como o ponto de maior elevação da região.

Clima

Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.

Veja o tempo agora

Bioma

Mata Atlântica

A natureza exuberante que se estendia pelos cerca de 1,3 milhão de quilômetros quadrados de Mata Atlântica na época do descobrimento marcou profundamente a imaginação dos europeus. Mais do que isso, contribuiu para criar uma imagem paradisíaca que ainda hoje faz parte da cultura brasileira, embora a realidade seja outra. A exploração predatória a que fomos submetidos destruiu mais de 93% deste “paraíso”. Uma extraordinária biodiversidade, em boa parte peculiar somente a essa região, seriamente ameaçada.

A Mata Atlântica abrange as bacias dos rios Paraná, Uruguai, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco. Originalmente estendia-se por toda a costa nordeste, sudeste e sul do país, com faixa de largura variável, que atravessava as regiões onde hoje estão as fronteiras com Argentina e Paraguai.

Espécies imponentes de árvores são encontradas no que ainda resta deste bioma, como o jequitibá-rosa, que pode chegar a 40 metros de altura e 4 metros de diâmetro. Também destacam-se nesse cenário várias outras espécies: o pinheiro-do-paraná, o cedro, as figueiras, os ipês, a braúna e o pau-brasil, entre muitas outras. Na diversidade da Mata Atlântica são encontradas matas de altitude, como a Serra do Mar (1.100 metros) e Itatiaia (1.600 metros), onde a neblina é constante.

Paralelamente à riqueza vegetal, a fauna é o que mais impressiona na região. A maior parte das espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção são originários da Mata Atlântica, como os micos-leões, a lontra, a onça-pintada, o tatu-canastra e a arara-azul-pequena. Além desta lista, também vivem na região gambás, tamanduás, preguiças, antas, veados, cotias, quatis etc.

Apesar da devastação sofrida, a riqueza das espécies animais e vegetais que ainda se abrigam na Mata Atlântica é espantosa. Em alguns trechos remanescentes de floresta os níveis de biodiversidade são considerados os maiores do planeta.

Primeira Ascensão

Sem informação disponível no momento

Acesso

Para chegar ao cume, após sair no km 65 da rodovia SP-171, deve-se seguir por 5 quilômetros por uma estrada de cascalho até chegar à base da montanha. A partir desse ponto inicia-se uma caminhada relativamente curta (cerca de dois quilômetros) por uma trilha pavimentada com concreto. A caminhada pode ser completada em cerca de uma hora e a elevada inclinação do terreno faz com que o caminhante deva ter um bom nível de preparo físico para alcançar o topo. O local não apresenta infraestrutura para o turismo e não possui espaço suficiente para acampar. Destaca-se que não há nenhuma fonte de água potável junto a trilha.

Turismo

Em dias de tempo limpo, olhando para o leste a partir do ponto mais alto dessa montanha, é possível ver a cidade de Paraty-RJ, o mar e litoral sul fluminense, conhecido como Costa Verde, parte da Ilha Grande e a Usina Nuclear de Angra dos Reis. Na direção noroeste também é possível ver alguns cumes da Serra da Mantiqueira, dentre os quais se destaca o Pico dos Marins.

Quer conhecer este lugar ?

Preencha seu cadastro aqui e receba nosso calendário de passeios.

Deixe uma resposta